Olimpo (17)

Pela primeira vez, analisemos o quadro de medalhas.

Podemos contar de duas formas : total de medalhas e total de ouro, prata e bronze. Os americanos contam da primeira forma, pois assim eles (ainda) estão ganhando. Os chineses e o resto do mundo contam pela ordem de valor das medalhas. Fico imaginando qual a contagem mágica que os yankees vão inventar para que se considerem campeões. Talvez comecem a alegar que as medalhas do Phelps têm peso 2. Ou se inspirem no critério tragicômico que este blog adotou para o Brasil.

Até agora, temos :
China

Ouro : 35 / Prata : 13 / Bronze : 13 / Total : 61
Estados Unidos
Ouro : 19 / Prata : 21 / Bronze : 25 / Total : 65

Agora, o momento vergonha alheia.

O Brasil tem 1 ouro e 4 bronzes, ficando atrás de Jamaica, Nova Zelândia, Etiópia, Suíça, Geórgia (aquela da guerra), Cazaquistão, Zimbábue, Azerbaijão, Eslovênia, Indonésia, Bulgária e Mongólia, entre outros.

Claro que eu dou valor ao esforço de nossos atletas, entendo que eles não têm estímulo e investimento, que aqui só dão moral para futebol e, vá lá, esportes coletivos, pois parece que é crime fazer sucesso sozinho. Vai haver um post mais elaborado sobre isso. Mas a síndrome de coitadinho, de vira-lata, de "o décimo quarto lugar está ótimo", me dão vergonha. Posso? Por não termos estrutura, não haver um trabalho direcionado para o esporte desde os primeiros anos na escola, por não se cultivar o ímpeto e a vontade de vencer no brasileiro. Vencer mesmo, ser o número 1.

No entanto, se os americanos podem, eu também posso. Pelo critério deles, o Brasil sairia do 36° para o 26° lugar no quadro de medalhas e ultrapassaria a maioria dos países que citei. Então, sem desânimo. Vai Brasil !!

(Juro que as figurinhas estão acabando...)

Enquanto isso...

Eu sei que o nome do momento nas piscinas é César Cielo, mas quem virou um dos musos deste blog foi o australiano Eamon Sullivan. Recordista mundial dos 50m, além de ser lindo, amarelou e ficou em 6° na final, ou seja, não ofereceu qualquer dificuldade ao nosso primeiro ouro. Antes das Olimpíadas, ele namorava a nadadora australiana Stephanie Rice e, segundo os próprios, separaram-se especialmente para não atrapalhar a disputa dos Jogos. Sabe aqueles namoros que terminam no Carnaval e voltam depois? Adoro casais práticos.

Valeu, Eamon!! Se não rolar com a Steph, me liga!