Se você gosta de futebol, tem que ir. Se não liga pra futebol, vá também. O único jeito de você não curtir o Museu do Futebol é se você odiar terrivelmente o esporte.
Localizado no Estádio do Pacaembu, o Museu fica aberto de terça a domingo, nos dias em que não há jogos “oficiais”. Eu digo isso porque quando eu fui estava acontecendo um jogo da Copa Brahma. Espero que a cerveja seja consumida depois da partida…
Pude ver o último dia da exposição “Mania de Colecionar” que exibia camisas e jogos de botão dos mais variados times, cores, cidades, formatos, do chão ao teto, para encher os olhos.
Na entrada, quem nos recebe? Ele, Pelé (ou melhor, uma gravação dele), saudando os visitantes em português, inglês e espanhol.
Daí se seguem as exposições fixas homenageando os grandes craques nacionais de todos os tempos – em especial, Pelé e Garrincha, mostrando depoimento de cronistas esportivos, narradores e fãs, além de trazer a parte histórica, contando como foi a ascenção do futebol no país.
A sala que fica debaixo das estruturas de sustentação do Pacaembu, celebrando os gritos de torcida, é um show à parte, de arrepiar. Na sala dos gols, pude escolher o grande Gavião Bueno narrando o famoso não-gol de Baggio em 1994. “Acaboooou, é teeeeetra, é teeeeeetra!”. A sala das Copas é também incrível, contextualizando todas as Copas com os eventos culturais e políticos de cada época. E ainda é possível dar uma olhadinha no estádio!
Bem, não vou contar tudo não! Visite o site e programe a sua ida ao Museu. Ah, não deixe de passar na Loja do Museu e no Bar Café, bem ao lado, pra fechar o seu passeio com um delicioso Affogato (recomendo!).
Parece maior na TV…
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