Quebrando a banca

Tênis – pois é, esse torneio de Indian Wells (EUA) foi de lascar pros apostadores. Favorito a favorito, rapazes e moças, foram caindo um a um até chegarmos a uma final feminina entre Jelena Jankovic (SRB) e Caroline Wozniacki (DIN), e a decisão masculina com Andy Roddick (EUA) x Ivan Ljubicic (CRO). Tudo bem que Caroline e Andy não são zebras, mas não eram a aposta principal da maioria, certamente. O fato é que seus oponentes mais fortes ficaram pelo caminho – Federer, Nadal, Djokovic, Murray, Clijsters, Henin, Kuznetsova e as Williams, que não disputam o torneio nunca (saiba porque aqui). Jelena voltou às finais depois de um bom tempo de instabilidade, perdendo em primeiras rodadas para adversárias desconhecidas. E o “veterano” Ljubicic (31 anos é veterano no tênis, né), relembrando seus tempos de top 10.

Adivinha quem ganhou, quem? Claro, os menos cotados!

JJ e o croata careca. Leste Europeu dominando.

Futebol – esqueci de postar o sorteio dos próximos confrontos da UEFA Champions League. Anote aí os jogos de ida (todos às 20:45 no horário CET – uma coisa que aprendi agora, horário “CET” é a hora da Europa Central, de países como Alemanha e França. Quatro horas a mais que Brasília, Esporte É cultura).

30/03	31/03
Lyon x Bordeaux	Arsenal x Barcelona
Bayern x Manchester United	Internazionale x CSKA Moscou

Falando em Barça, Messi fez 3 gols hoje (de novo) na vitória do time catalão sobre o Zaragoza. “Messi fez 3 gols” está virando um pleonasmo. Mas quem não tem Messi, tem o time do Santos, que até este minuto, faz 7 x 1 no Ituano. Uma goleada de Itu, sem dúvida, isso sem Robinho e Neymar. O Santos é o time da moda, das dancinhas e da fartura de gols.

Atletismo – eu aqui reclamando que ainda não tenho condições de correr uma prova de 10km (e andar não tem graça…) e o rapaz resolve terminar descalço uma maratona. O etíope Siraj Gena tirou o tênis nos últimos 500 metros para ganhar a maratona de Roma. Foi uma homenagem a seu compatriota Abebe Bikila, que nas Olimpíadas da mesma cidade, em 1960, correu a prova inteira sem calçados e ganhou a medalha de ouro.

Pés livres e soltos após mais de 42 km.

F1 – Hoje Ayrton Senna faria 50 anos e tudo o que eu tenho a dizer a respeito já escrevi neste post. Salve Ayrton e suas lembranças de vitórias, sempre. Percebam que está no meu blog pessoal, porque é algo que se confundiu e se misturou com minha infância/pré-adolescência. Uma história metade feliz, metade trágica, mas a gente aprende que as histórias são assim mesmo. Aqui há um texto interessante do Grande Prêmio sobre a criação do mito Senna e do qual me permito extrair uma parte para uma reflexão especial:

“Vamos imaginar dois cenários. Ele para no auge da carreira, passa muitos anos e morre de uma causa qualquer. O impacto da morte é bem menor. Outro cenário: ele continua a correr, passa mais quatro anos na F1, não ganha nenhum título e o Schumacher ganha três nesse período. Ele não estaria no auge da carreira e já haveria uma curva descendente. Então, nesse caso, a idolatria já não seria tanta. E do jeito que brasileiro é, era capaz até de fazer piada com ele”.

Tema da vitória: Pies Descalzos, Sueños Blancos – Shakira (R.I.P. Shakira, a de 1997).