Ainda dói

As panturrilhas duras, o ombro e antebraço direito doloridos e um princípio de bolha no pé. Este foi o resultado físico de minha primeira experiência com uma raquete na mão.

Chamar a aventura de “tênis” seria bem ousado da minha parte, então prefiro dizer que foi uma grande brincadeira. Minha alegria era conseguir fazer o saque passar da rede e acertar as devoluções, mesmo que jogasse lá na lua.

O que causou as dores foi principalmente a falta de aquecimento antes do exercício (nunca faça isso!!!!). Isso porque no nosso “tênis”, o que a gente mais fazia era correr atrás da bolinha amarela – pegador de bola é luxo. Horas depois, a gente percebe o estrago.

Mas foi divertidíssimo! Recomendo a todos e descobri que tênis é uma delícia não só de ver, mas de jogar. Ou de tentar jogar :)

Falando no esporte, o Australian Open, o primeiro Grand Slam do ano, está a todo vapor. Este começo de torneio é duro de acompanhar, são trocentos jogos e, pra piorar no nosso caso, todos de madrugada. O mais cedo começa às 22, agora nos primeiros dias, porque a tendência é que conforme diminui-se o número de partidas, elas comecem ainda mais tarde (madrugada aqui, tarde lá).

Sobre o torneio, por enquanto as maiores zebras são a saída da musa Sharapova e do cabeça-de-chave 8, o sueco Robin Soderling, logo na primeira rodada. O brasileiro Thomaz Bellucci enfrenta logo mais o cabeça 7, Andy Roddick, que ele definiu muito bem como uma “pedreira”. Seria uma vitória maiúscula de Bellucci, vamos torcer!