domingo, 10 de maio de 2009

Hola, hola 2

Vou até abrir outro post, porque a corrida de hoje foi chatonilda, mas vai dar pano pra manga, no que se refere aos planos A e B da Brawn para seus pilotos.
Peguei emprestado do Fábio Seixas as declarações da entrevista pós-GP de B1 e B2. O grifo é meu.
 

Button: “Larguei com uma estratégia de três paradas. Era a estratégia mais rápida. Mas fiquei atrás na largada e tive que mudar para dois pits”.

Barrichello: “Não dá pra dizer que fiquei desapontado, porque fiz tudo aquilo que tinha que fazer. A gente tinha combinado três paradas e fiquei surpreso quando me falaram que o Jenson faria duas. A pressão é grande, mas tenho que continuar. Dei tudo o que tinha do carro, mas a estratégia não funcionou, tenho que continuar lutando”.

Questão delicada. Até que ponto Jenson foi “sacana” em mudar a estratégia na escama? E a equipe, que só avisou Rubens quando já estava feito? Onde termina o jogo de equipe e começa o cada-um-por-si-e-a-Brawn-por-quem-ganhar?
Esse assunto só ganha uma repercussão adicional devido a tão falada estrela de Rubinho, em que ele senta. Se fosse qualquer outro piloto, mesmo brasileiro, a opinião geral seria de que foi um show de estratégia do adversário, talvez com um pequeno chororô (por que não o NOSSO piloto? Por que sempre o gringo?). Mas considerando o histórico loser do rapaz, este tipo de acontecimento ganha outras proporções.
Se fosse o contrário e o Rubinho ganhasse a prova na mudança da estratégia, deixando o Button surpreso, aí tudo bem, vai Brasil, vai Rubinho. Hoje o brasileiro fez tudo certo, mas o inglês bonitão fez mais certo que ele. Se há favorecimento na equipe? Novamente, se não fosse o Rubinho envolvido, não estaríamos com tantas teorias correndo por aí.  Já virou uma espécie de mito, de lenda urbana, o fato de ele nunca vencer porque a equipe o prejudicou, o adversário o sacaneou, a ponto de não conseguirmos mais saber se é verdade ou desculpa.
Se Rubens ainda for publicar o seu livro contando tudo, ou quase tudo, é certo que teremos um capítulo “Brawn GP”, com o vilão sendo o Button.
O que eu acho: Rubinho acreditou que a corrida estava ganha quando passou o Jenson na largada e achou que era só administrar. Button deu o pulo do gato (literalmente). FIM. O resto é teoria de boteco.
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Fotos (por motorsport-total.com)
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Olha o Rubinho grudando no Button. Passar ele passou, mas…
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Os três primeiros, Button, Barrichello e Webber.
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(sem comentários).

2 comentários:

Semiramis disse...

O q não dá para entender é como Rubens e seu engenheiro tem um pensamento tão limitado após tantos anos de F1. Estando em primeiro, com uma volta a mais de gasolina, safety car na pista, e após a saída do safety car ele estava andando mais rápido que Button... nessa hora dava muito bem para mudar a estratégia para dois pits tb. Mas losers são assim mesmo, sei bem disso...

Alexandre disse...

Pode parecer paranóia, mas lembro bem quando o Senna demonstrava (mesmo que dissimuladamente) que o que motivava realmente ele a correr e se superar era tentar acabar com esse "complô anti-3ºmundo" na F-1.

Pena que ele não teve chance de poder escrever o seu "livro dos podres".

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